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Estudo DEECO/Fetrabens: Diesel representou 46,8% dos custos dos TACs
No ano passado, o reajuste do óleo diesel foi o mais significativo aos transportadores autônomos de cargas, representando 46,8% dos custos.
Essa é a conclusão do estudo realizado pelo Departamento de Estudos Econômicos e Custos Operacionais (DEECO), da FETRABENS, que ainda mostrou que o reajuste acumulado de 46,8% do diesel em 2021 impactou em 12,65% nos custos operacionais dos transportadores autônomos de carga para distância de 800 km (ida). Já para uma rota mais longa (até 3.000 km), o impacto sobre os custos foi de 15,68%.
Estudo da DEECO, da FETRABENS
A Fetrabens possui um departamento específico que analisa os impactos dos insumos nos custos dos transportadores autônomos de cargas. Segundo estudo do Departamento de Estudos Econômicos e Custos Operacionais (DEECO), levando-se em consideração um veículo cavalo mecânico 6x2 e um semirreboque baú com 3 eixos, com capacidade para 35 toneladas, o peso do custo com óleo diesel, na longa distância (até 2.904,6 km) numa rota São Paulo/SP – Belém/PA, chega a representar 51,72% dos custos totais, seguido por salário 11,31% e pneus com 8,36%.
Em reais, significa que, um frete de R$ 377,42 p/tonelada para essa rota (ida), o caminhoneiro autônomo desembolsará R$ 195,23 p/tonelada com óleo diesel. Ou seja, de um frete/viagem de R$ 13.209,70, o caminhoneiro autônomo gastará R$ 6.832,13 com combustível.
Saiba mais sobre os dados desse estudo acessando o link: https://www.fetrabens.com.br/uploads/acoes/61fbfa9dafc7c.pdf