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Nota Fetrabens
Os sucessivos aumentos do valor do óleo diesel e a falta de previsibilidade desses reajustes estão causando a inoperabilidade das atividades dos transportadores autônomos de cargas no Brasil.
Enquanto o Poder Executivo persiste em encontrar um amparo legal "sem interferir na política de preços da Petrobras" para baixar o preço dos combustíveis, os profissionais autônomos de cargas estão sendo, sobremaneira, prejudicados pelas ineficazes medidas federais que buscam, na teoria, conter essas altas.
As até agora sinalizadas soluções do Governo Federal mostram-se insuficientes, ineficientes e sem ação imediata, a de se observar na pretensa redução do ICMS sobre o diesel e o prometido auxílio diesel aos caminhoneiros de R$ 400,00.
A Fetrabens entende que, na atual conjuntura, o Brasil está prestes a sofrer mais um possível apagão no transporte rodoviário, a partir de nova paralisação orgânica dos transportadores autônomos de cargas, uma vez que a eles não lhes é mais possível exercer seu trabalho com a previsão mínima dos seus custos.
Urgência na adoção de medidas em prol da categoria
A Fetrabens compreende as inúmeras variantes que impactam a elevação do diesel nas bombas. Todavia, não pode mais ficar silente quanto à ineficácia de políticas públicas governamentais que sequer tentam minimizar os impactos negativos que atingem os transportadores brasileiros.
É imprescindível que o Governo Federal, alinhado ao Poder Legislativo, ofereça políticas públicas efetivas, promova ações conjuntas para concessão de benefícios tributários, elimine os atravessadores e interfira na política de preços dos combustíveis da Petrobras, pois esta deve se adequar aos interesses nacionais.
Impactos do aumento do diesel para toda a sociedade
Os aumentos do diesel não são percebidos somente pelos transportadores autônomos de cargas. Seus reflexos negativos repercutem, de forma sequencial, nas vidas de milhões de brasileiros.
Qualquer elevação desse insumo, por mínima que for, é percebida no orçamento financeiro do consumidor final. Isso decorre do repasse do aumento do frete para a composição dos preços de alimentos, medicamentos e bens de consumo; nos valores das passagens do transporte público; etc.
Desta feita, a Fetrabens requer ao Executivo Federal a adoção de medidas econômicas e de políticas públicas eficazes, que se concretizem para cada um dos transportadores autônomos que desbravam as rodovias de norte a sul de nosso país!
Não há como os transportadores autônomos de cargas continuarem “pagando para trabalhar” sem, com isso, cobrir os seus custos, por mínimos que sejam.